“A Vida que Agrada a Deus”

A vida que agrada a Deus é aquela moldada pela fidelidade, pela obediência e pela constância no relacionamento com o Senhor, refletindo o caráter de Cristo no cotidiano.

Vivemos em tempos em que a retidão é muitas vezes medida pelos padrões humanos, que mudam conforme as modas, as pressões sociais e as conveniências pessoais. Mas 1 Reis 15:11 nos apresenta um padrão eterno: “Asa fez o que era reto aos olhos do Senhor”. Não se trata do que é popular, conveniente ou aceitável aos homens, mas do que é agradável diante do olhar santo de Deus. Asa viveu séculos depois de Davi, mas seu padrão de vida foi comparado a ele. Isso nos mostra que não há distância de tempo ou cultura que possa invalidar o modelo divino de retidão. Hoje, veremos como viver assim.

I – A VIDA QUE AGRADA A DEUS É FUNDAMENTADA NA FIDELIDADE

A fidelidade a Deus é o alicerce da retidão diante dos Seus olhos.

1. Reconhece a soberania de Deus

• Asa, como Davi, reconheceu que o trono pertencia ao Senhor (1 Crônicas 29:11-12).
• Reconhecer a soberania é viver sabendo que tudo provém dEle e para Ele.
• Quando nossas decisões são guiadas pela certeza de que Deus é o dono da nossa vida, permanecemos firmes mesmo em tempos de crise.
• Como um construtor que só inicia a obra após confirmar a firmeza do alicerce, Asa edificou sua vida na certeza de que Deus era o verdadeiro Rei.
• Quem reconhece o Senhor como Rei não teme perder o trono da própria vida.

2. Permanece leal mesmo em meio à pressão

• Asa enfrentou pressões internas e externas, mas não abandonou a verdade (2 Crônicas 14:2-4).
• A fidelidade verdadeira é testada quando seguir a Deus custa algo.
• Não basta dizer que somos fiéis; é preciso ser constante quando obedecer significa ir contra a maioria.
• Como Daniel que, mesmo diante da cova dos leões, manteve sua rotina de oração (Daniel 6:10).
• A fidelidade que não suporta pressão não é fidelidade, é conveniência.

3. Baseia suas ações na Palavra de Deus

• Asa agiu conforme a Lei do Senhor (Deuteronômio 5:32-33).
• Fidelidade não é emoção, é submissão à revelação divina.
• Nossas decisões precisam ser filtradas pela Escritura, não pela opinião pública.
• Como um navegador que ajusta a rota pelo farol, o fiel ajusta a vida pela Palavra.
•  Quem segue a bússola da Palavra nunca se perde no mar das opiniões.

II – A VIDA QUE AGRADA A DEUS É EVIDENCIADA PELA OBEDIÊNCIA

Obedecer a Deus é o sinal visível da retidão interior.

1. Remove o que desagrada ao Senhor

• Asa retirou os ídolos e destruiu os altares pagãos (2 Crônicas 14:3-5).
• Obediência implica renúncia ao pecado e ao que ofende a santidade de Deus.
•  Não basta acrescentar práticas piedosas; é preciso remover o que contamina.
•  Um médico não apenas receita o remédio, mas remove a causa da infecção.
• Quem ama a Deus não convive pacificamente com o que Ele odeia.

2. Estabelece o culto verdadeiro

• Asa ordenou que o povo buscasse ao Senhor e guardasse a Sua lei (2 Crônicas 14:4).
• Obediência não é só evitar o mal, é praticar o bem.
• Nosso culto a Deus não se limita ao domingo; é um estilo de vida.
• Como Josué que declarou: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24:15).
• Obediência é amor que se traduz em ação.

3. Confia em Deus nas batalhas

• Asa clamou ao Senhor antes da guerra contra os etíopes (2 Crônicas 14:11).
• Obediência é também depender de Deus e não de recursos próprios.
• Nossa confiança deve estar mais na promessa de Deus do que na força dos nossos meios.
• Como Pedro, que andou sobre as águas enquanto manteve os olhos em Jesus (Mateus 14:29-30).
• A obediência que confia produz vitórias que o esforço humano jamais alcançaria.

III – A VIDA QUE AGRADA A DEUS É MANTIDA PELA CONSTÂNCIA

A constância mantém viva a chama da retidão diante de Deus.

1. Persevera na fé

• Asa reinou por muitos anos mantendo o coração voltado ao Senhor (2 Crônicas 15:17).
• Perseverança é manter o curso mesmo quando a emoção inicial passa.
• Precisamos de fé de longo prazo, não apenas de entusiasmos momentâneos.
• Como um maratonista que não para até cruzar a linha de chegada.
• É melhor um passo fiel por dia do que uma corrida veloz que termina cedo.

2. Mantém o compromisso até o fim

• Asa buscou ao Senhor até a velhice, apesar de erros cometidos no fim (2 Crônicas 16:7-9).
• Constância não significa perfeição, mas não desistir de voltar ao caminho.
• Quando falhamos, o retorno rápido a Deus é prova de que a aliança permanece.
• Como Pedro, que negou a Cristo, mas foi restaurado para servir (João 21:15-17).
• O tropeço não define a jornada; o retorno a Cristo é que define.

3. Inspira gerações futuras

•  O testemunho de Asa foi comparado ao de Davi, seu antepassado.
• Uma vida constante em Deus se torna referência para outros.
• A maneira como vivemos hoje ecoará na vida de filhos, netos e discípulos.
• Como Paulo, que disse: “Sede meus imitadores, como eu sou de Cristo” (1 Coríntios 11:1).
• O legado de uma vida reta é uma pregação que atravessa gerações.

A vida de Asa nos ensina que agradar a Deus exige fidelidade, obediência e constância. Esse padrão não é fruto do acaso, mas de uma escolha consciente de viver para o Senhor. Assim como Asa foi comparado a Davi, também nós podemos deixar um testemunho que inspire outros a seguir o mesmo caminho. A questão que fica para nós hoje é: O que Deus verá quando olhar para a minha vida?
Maravilha, meus amigos e irmãos em Cristo, temos que agradar a Deus, focar olhar para Jesus o autor e consumador da nossa fé, fazer a vontade de Deus, não importa se estamos sendo aprovado pelos homens, entendeu Noé agradou a Deus e superou tudo, maravilha, se você não aceitou Jesus como teu salvador, está é a hora, diga Pai eu aceito o teu filho como meu único e suficiente salvador da minha vida, escreva meu nome no livro da vida para todo sempre, e me direcione para uma igreja que vai me ensinar a sua palavra, eu te peço em nome de Jesus.

Apostolo Edvaldo do Carmo, dia 14 de Agosto de 2025